domingo, 24 de abril de 2011

Como a ciência pode mudar o mundo!!!

O CIENTISTA, OS CORONÉIS E O BEDEL
via Ailton Medeiros de Ailton Medeiros em 23/04/11

miguel

Miguel Nicolelis é tema de reportagem da “Brasileiros” que chegou às bancas neste fim de semana.

A revista dedica 16 páginas a Cidade do Cérebro, um centro de ensino de saúde e pesquisa de ponta, com 100 mil hectares, que o neurocientista está implantando em Macaíba, na Grande Natal (RN).

Na entrevista concedida ao repórter Ricardo Kotscho, Nicolelis revela que está perto de vencer seu maior desafio: fazer um paraplégico voltar a andar, movido por uma veste robótica comandada pelo cérebro.

“Se tudo der certo, um menino brasileiro que era quadriplégico até recentemente vai subir andando o túnel do Maracanã, junto com a Seleção Brasileira, para dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014, usando a atividade do cérebro para controlar a veste robótica”, escreve Kotscho.

Pois bem, é este cientista, várias vezes candidato ao Prêmio Nobel de Medicina, que o bedel Vicente Serejo tenta intimidar com notinhas asquerosas no “Jornal de Hoje”.

O que fez Nicolelis para atrair a sanha inquisitorial de Serejo? Criticou os coronéis e as oligarquias da Taba!

Seguem trechos da entrevista:

Brasileiros: Como você conseguiu mudar isso?

Miguel Nicolelis: À medida que a minha ciência foi explodindo e sendo reconhecido no mundo, as pessoas viram que eu não estava brincando. As coisas foram aparecendo, as construções, as escolas, os laboratórios, o centro de saúde. A mudança veio de fora para dentro. Quando a revista Scientific American publicou uma reportagem de capa, dizendo que o nosso projeto era um dos melhores modelos de ciência para o desenvolvimento do terceiro mundo, as coisas começaram a melhorar. Em 120 anos, foi a primeira vez que a revista publicou uma carta de um Presidente da República. O presidente Lula, o ministro da Educação, Fernando Haddad e eu assinamos uma carta dizendo que esse projeto era paradigma para um currículo de educação científica que beneficiará um milhão de crianças. Isso saiu como editorial da Scientific American, mas não foi publicado em lugar nenhum no Brasil. Saiu em todo lugar, saiu no México, saiu na Europa, foi um choque. De repente, tinha um projeto em Macaíba que era notícia no mundo inteiro, menos aqui.

Brasileiros: Quem você conseguiu convencer primeiro aqui no Brasil de que a ideia era boa?

MN: Primeiro foi o Lula, em 2003, 2004. Depois, eu convenci gente muito querida, como o Isaac Roitman, que é um cientista brasileiro famosíssimo. Eu o chamo de general Roitman. Nós criamos a “Coluna Roitman”, que era uma espécie de Coluna Prestes da ciência. Hoje, ele é aposentado, mas foi um dos grandes microbiologistas do Brasil. Quando trabalhava como secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia, ele ouviu falar do projeto e me convidou para falar com o Roberto Amaral, que foi o primeiro ministro do setor e me tratou muito bem. Comecei a conseguir verbas iniciais do governo federal e recurso privados porque a minha promessa era a seguinte: para cada real que o governo brasileiro pusesse no projeto, eu sairia pelo mundo para conseguir pelo menos mais um real no exterior. Comecei a fazer contatos com brasileiros que moravam fora do País. Em 2005, quando eu me encontrei com a senhora Lily Safra, o projeto já existia, o instituto já existia.

Brasileiros: Como vc chegou a ela?

MN: Foi uma coisa louca. Eu recebi um telefonema, na Suíça, de um amigo em comum, um verdadeiro irmão israelense chamado Hidan Segueve, que falou do projeto para a senhora Safra. Um dia ela me liga, bem na hora em que eu estava descendo de um trem em Genebra. Ao ouvir o nome dela, tropecei no degrau do vagão, caí, rasguei minha calça. Sentei em um banco porque estava achando que era trote, e era ela. Fui convidado para visitá-la na sua casa em Londres. Dois dias depois, eu estava na casa dela apresentando o nosso projeto. Aí começou a pegar no breu. Por questões contratuais, eu não posso falar em valores, mas foi a maior doação privada da história da ciência brasileira até hoje.

Brasileiros: O senhor se lembra de alguma história emblemática desse início de implantação do projeto, algo que lhe deu a certeza de que estava no caminho certo e não poderia desistir?

MN: Quando a gente abriu a primeira escola em março de 2007, em Natal, nós trouxemos os maiores neurocientistas do mundo para conhecer o trabalho, veio até um prêmio Nobel. Uma menininha de Cidade da Esperança, que é o bairro onde fica a escola, me pegou no braço quando eu entrei na escola, e falou: “O senhor promete uma coisa para mim?”. Perguntei o que era e ela respondeu: “O senhor não vai embora daqui nunca, não é?”. Prometi para ela que nunca iria embora daqui. Os cientistas americanos olharam para mim e pediram para eu traduzir o que a menina tinha falado. Esses caras são gente de casca dura, mas não teve um que não marejou os olhos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana

(escritor gaúcho 30/07/1906 - 05/05/1994).

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

“A amizade é um amor que nunca morre”.
cid:2.3205819174@web36108.mail.mud.yahoo.com

A internet ajudando a pensar!

Recebi várias informações e notícias por-email que nos ajudam a pensar sobre os acontecimentos recentes!! Repasso na tentativa de ajudar a pensar, não igual e não diferente, mas pensar sobre. questionando os preconceitos, as convenções e na busca de sermos uma sociedade melhor.

Fruto da americanização da sociedade brasileira?

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/04/07/cuidado-com-a-globo-realengo-era-previsivel/

Cuidado com a Globo: Realengo era previsível

Publicado em 07/04/2011

A Globo paga o detetor de metais ?

Na cobertura matinal, ao vivo – isso é um perigo ! – da tragédia de Realengo no Rio, a Globo prenunciou o que será o jornal nacional do Ali Kamel.

A Globo disse que, ao contrário do tsunami no Japão – um fenômeno imprevisível -, a tragédia de Realengo era previsível.

Primeiro, porque se tratava de um psicopata e psicopatas revelam que são psicopatas.

É só chegar lá e mandar para o psiquiatra.

De quem é a falha ?

De quem, amigo navegante ?

Segundo, porque a escola deveria ter um detetor de metais, e a Presidenta, não mandou um PAC instalar um detetor de metais na escola de Realengo.

Pergunta este ansioso blogueiro: quem paga o detetor de metais que a Globo vai instalar nas escolas de todo o Brasil ?

Quem paga os funcionários que ficam lá no controle do detetor de metais ?

Se não há dinheiro, sequer, para por dois alunos na sala de aula – como queria o Padim Pade Cerra – quanto mais para ter um detetor de metais.

A cobertura da Globo começa errado quando põe no ar um “Miriam Leitão” especializado em segurança.

Extraído, provavelmente de uma elite de tropa do Zé Padilha.

E a cobertura descamba para a segurança, a violência, o calibre da arma, a impunidade dos portadores de arma, a venda de arma em qualquer esquina do Jardim Botânico.

E toma a assustar o espectador.

A espalhar o pânico por todo o Brasil.

É preciso controlar a venda de armas, claro !

É preciso evitar o tráfico de armas, claro !

Mas, isso explica TODOS os crimes do Brasil, TODOS os dias.

Por que a Globo em lugar de financiar filme água com açúcar não põe uma grana no bolso do Michael Moore e pede a ele um documentário sobre a violência – dos ricos – no Brasil ?


Paulo Henrique Amorim

UOL, 07/04/2011 - 13h53 / Atualizada 07/04/2011 - 14h08

Homem invade escola, atira contra alunos e mata 11 crianças no Rio de Janeiro

Do UOL Notícias
Em São Paulo

Um homem invadiu na manhã desta quinta-feira (7) a escola municipal Tasso da Silveira, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 11 crianças morreram --dez meninas e um menino--, além do atirador, Wellington Menezes de Oliveira, 24, que, segundo a PM (Polícia Militar), atirou contra a própria cabeça depois de ser baleado por um sargento.

O atirador disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano. Segundo as últimas informações da Secretaria Estadual de Saúde, há 13 feridos, sendo dez meninas e três meninos --quatro estão em estado grave.

Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Algumas crianças em estado mais grave estão sendo redirecionadas para outros hospitais, como o Miguel Couto e o Souza Aguiar.

Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.

Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição. Wellington entrou na escola dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos da unidade. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora.

A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.

Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. "Foi um ato premeditado", disse Beltrame.

Segundo o coronel, a carta era “confusa” e apresenta conteúdo “fundamentalista islâmico”.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.

Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.

"Poderia ter sido maior"

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.

“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."

No documentário "Tiros em Columbine", Michael Moore mostrou a existência de bancos americanos que presenteiam com um rifle aqueles que abrem uma conta corrente. Isto mesmo, bancos dando rifles como brindes aos novos correntistas!
Como se fosse pouca estupidez, temos isto abaixo!
Como classificar um país com uma cultura desta? Que esperar deles?
Ivan
17.7.2009
'Compre uma picape e ganhe um fuzil inteiramente grátis'

Este é o lema de uma campanha da loja Max Motors, em Butler (estado americano de Kansas). Os motoristas que comprarem uma picape 0 Km na loja levam um brinde curioso: um fuzil AK-47, sonho de dez entre dez criminosos.

O slogan da Max Motors é: "Armas, Deus, Coragem, e Picapes Americanas".

O dono da loja Mark Muller se diz um apaixonado pelo "American way of life" e declara que a promoção é uma forma inofensiva de promover as vendas. Capitalismo selvagem?

"Temos que nos proteger. Há um monte de vermes lá fora e não se proteger é um ato irresponsável", diz.

Não é de se espantar que volta e meia um doido na terra do Tio Sam resolva abrir fogo a esmo em um supermercado, em uma universidade, em um bar...

JÂNIO BASILIO DOS SANTOS

Petrobras / Serviços Compartilhados
Regional Norte-Nordeste
Núcleo de Serviços RN-CE
Gerência Setorial de Administração de Serviços do RN
Tel.: (84) 3235.3288 / Rota: 834. 3288 / Fax: (84) 3235.3288

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Para quem realmente se interessa por leitura séria

Um jornal essencial para se entender os outros jornais!!
Carta Maior - uma outra informação

A opinião pública, entre o velho e o novo
O jornal é muito chato, desinteressante, requentado, com cronistas que pararam nos ano 90, jurássicos, que se negam a acreditar que o país mudou, parecem todos iguais, repetem velhões chavões. Alguns jovens de idade envelheceram prematuramente, incorporaram um ceticismo decadente, que chega rapidamente ao cinismo. Blog do Emir - 03/04/2011

Não deixe de ler - http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?boletim_id=877

Essencial também o Conversa Afiada de Paulo Henrique Amorim - www.conversaafiada.com.br