sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SPFW - São Paulo Fashion Week

SPFW - Semana de Moda de São Paulo - ou São Paulo Fashion Week - 2012

Amei!!

• A Tufi Duek foi a segunda grife a apresentar sua coleção de inverno 2012. O estilista Eduardo Pombal inspirou-se na viagem do homem à lua, criando looks futuristas com um toque de anos 1960, época da corrida espacial. Paetês e tecidos com brilho conviviam em harmonia com peças opacas. (ELLE News - Moda Spot.com)


Perfeito para plus size como eu!!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Casamento

Pq casamento é feito de momentos com estes!!!


Valsinha
Vinicius de Moraes - Chico Buarque/1970


Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto convidou-a pra rodar

Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar

E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda a cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz

sábado, 7 de janeiro de 2012

Literatortura - A Época do bom senso já passou!!

http://literatortura.wordpress.com/2012/01/02/a-epoca-do-bom-senso-ja-passou/
Leitura além de interessante importante do Blog - Literatortura!!


A ÉPOCA DO BOM SENSO JÁ PASSOU.

Postado por literatortura em
Escritos e marcado com Ai se eu te pego, Época, Michel teló 02/01/2012>




Época pisou na bola. E ela estourou. Bem perto do meu ouvido. E eu? Fiquei bem irritado.

Não é ser pseudo-intelectual, pseudo-crítico, pseudo-ôcaralho. É a vergonha que sinto por ver uma das maiores revistas nacionais com uma capa dessas. E vou expor meus argumentos. Não faria vocês perderem tempo apenas lendo um hater.

“traduz o valor da cultura popular para todas as classes” disse Época.

Aqui vai a música:

Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego

Delícia, delícia
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego

Sábado na balada
A galera começou a dançar
E passou a menina mais linda
Tomei coragem e comecei a falar

(O resto é repetição.)

1) Vocês podem ver. É nítido. Não vejo representação de cultura popular nenhuma. Fala-se de uma balada, de um cara idiota que repete “assim você me mata”. Típica cantada canastrona, mas sem graça, porque não está dentro de um filme pastelão.

2) A cultura popular brasileira é riquíssima. Os grandes mestres detém dificuldade em sintetizá-la em apenas uma música, em um livro, em uma poesia. Expliquem-me como um cantor de sertanejo universitário conseguiria em 10 versos? Lembrando que alguns desses versos são apenas palavras repetidas.

3) Rimas óbvias; Dançar/falar.

4) Supor que essa música traduza todos os valores da cultura nacional é ridicularizar o país em que vivemos. Temos defeitos? MUITOS. E isso é óbvio em qualquer lugar. Mas não podemos negar que o Brasil detém uma cultura vasta, imensa, gigantesca. Mal explorada. Concordo. Mal estudada. Concordo. Mal repassada. Concordo. Mal apoiada. Concordo. Mas dizer que uma canção que trata de uma “balada” (palavra que eu acho ridículo e (de novo) canastrona), traduz os valores da cultura popular, é vergonhoso.

5) A incoerência. Quem lê Época sabe que há matérias culturais excelentes. Leio, semanalmente, essa parte da revista. Por isso, acho estranho eles terem escolhido Michel Teló para ser capa da revista e ainda pior; “traduzir os valores…”(enfim, vocês já sabem).

6) Como visualizar a cultura popular brasileira em todos os seus aspectos, desde o samba ao futebol, se estamos em uma balada preocupados apenas em pegar a menina mais linda?

Sinceramente, não sei o que passou na cabeça de vocês editores.

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Lembretes à Época1: Não, Michel Teló não vai me pegar.

Lembretes à Época2: Não somos idiotas.

Lembretes à Época3: Os bons jornalistas devem estar com vergonha da sua revista. Porque eu estou.

Lembretes à Época4: Não tentem se justificar. Do jeito que foi exposto, não há justificativa. Há erro. A única coisa seria pedir desculpas ao Brasil. Mas eu sei que isso não acontecerá.

Lembretes à Época5: Se eu pensasse mais no post, teria ainda mais argumentos. No entanto, prefiro ir de “supetão”.

“Parte 2 (ou, “resposta”): http://wp.me/p1JJn9-8v

.a literatura eterniza.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz 2012

Um Feliz 2012 para o Brasil
www.cartamaior.com.br



A Carta Maior deseja um Feliz Ano Novo para o Brasil. Que o nosso país, em 2012, aproveite o enfrentamento da crise econômica internacional como uma oportunidade para corrigir injustiças sociais aqui dentro, que crie impostos para os banqueiros, que aumente os investimentos em educação, saúde e reforma agrária. Que o Brasil tenha, em 2012, uma Comissão da Verdade que lance luz sobre a nossa história. Que construa um sistema de regulação para a comunicação e que se torne, cada vez mais, um país com a cara do povo brasileiro.
Redação

O jornalista Beto Almeida enviou para a redação da Carta Maior o belíssimo vídeo acima, uma música gravada com músicos dos 4 cantos do país, integrante do DVD exclusivo da Luigi Bertolli, 4 Cantos. E escreveu um pequeno texto para homenagear o Brasil e o povo brasileiro neste final de 2011 e início de 2012. Publicamos aqui o vídeo e o texto, como uma mensagem de final de ano para nossos milhares de leitores e leitoras. Uma mensagem que deseja um Feliz Ano Novo para o Brasil.

Que o nosso país, em 2012, aproveite o enfrentamento da crise econômica internacional como uma oportunidade para corrigir injustiças sociais aqui dentro, que crie impostos para os banqueiros, que aumente os investimentos em educação, saúde e reforma agrária.

Que o Brasil tenha, em 2012, uma Comissão da Verdade que lance luz sobre a nossa história, que liberte memórias aprisionadas e preencha nossa democracia de sentido de justiça.

Que o Brasil construa, em 2012, um sistema de regulação para um dos setores mais importantes da vida contemporânea, a comunicação, pois esse direito, o da comunicação, é da cidadania, de milhões de pessoas, e não de alguns grupos encastelados em seus esquemas de poder.

Que o Brasil, em 2012, torne-se cada vez mais um país com a cara do povo brasileiro.

Esses são os votos da Carta Maior para o Brasil, para o povo brasileiro e para cada um de nossos leitores e leitoras.

Samba da união - Beto Almeida
Chegou a hora, agora e sempre, de nossa gente bronzeada mostrar todo o seu valor. Reunindo pastorinhas e cantores, com a ajuda de todas as padroeiras, mas unindo-se sobretudo em torno de um rumo nosso, com santa gana de justiça e paz, mas daquela paz que precisa de mais igualdade, mais soberania, mais solidariedade.

Essa gente já tem feito muito. Não se deixar esmagar e seguir criando e inventando formas de cantar, dançar e viver, já é uma façanha. Já tirou um retirante da ameaça da pena de morte da fome e colocou-o lá na alvorada de uma nova era. Já tirou do ostracismo uma sobrevivente das macabras torturas e, vencendo machismos e tantos outros feios preconceitos alimentados pelos endinheirados, encarregou-a de seguir ampliando direitos pra quem mais precisa . E ela está dando conta do recado!

Essa gente que cria com doçura, , que insiste com gentileza,que resiste com bravura e que se apresenta com nobreza, deve estar sempre mais no centro do palco. Iluminando os terreiros com luz para todos, encorajando os jeitos e os modos de partilhar e espalhar mais dignidade com casa, trabalho, salário e direitos, enquanto em outras terras, chamadas mais cultas, tudo isso está sendo demolido, reduzido, destruído. Por lá, seres humanos da nossa cor são enxotados e tangidos como gado. Ou para a prisão ou para a deportação das xenofobias. Aqui, mesmo faltando muito, mesmo sem ter distribuído tudo - prioridade das prioridades - abrimos os braços para a partilha com os hermanos e africanos da nossa dívida eterna.

Nossa gente bronzeada, com as sábias escolhas políticas que vem fazendo sob um dilúvio de mentiras, , encoraja o brasilzão a não falar fino com os gringos, nem grosso com os hermanitos. Vamos esquentando os tambores da integração, para que nas veias ainda abertas da nossa Pátria Grande circule o sangue da mesma cor e destino, como um mar e rio que um dia vão mesmo se juntar. Chegou mesmo a hora desta gente, nossa gente, começar a dar os primeiros passos para virar a página dos cem anos de solidão para se encontrar na nova era dos cem anos de cooperação. O projeto é generoso. Sabotagens não vão faltar. Portanto, ....reunir nossos valores, pastorinhas e cantores que nós queremos sambar, o samba da união.

(*) Ilustração: Quadro de Alfredo Volpi